Fenabre anuncia vendas recordes de automóveis em dezembro

Publicado em: 03/01/2011

As vendas de automóveis e comerciais leves no Brasil em dezembro bateram o recorde histórico de março de 2010, somando 361,3 mil unidades, informou uma fonte com acesso aos dados à Reuters nesta segunda-feira.

Em todo o ano de 2010, as vendas somaram 3,33 milhões de unidades, um crescimento de 10,6 por cento sobre as 3,01 milhões de 2009. O volume anual confirma expectativa da indústria sobre o quarto recorde consecutivo nas vendas do setor.

Na comparação com novembro, as vendas de dezembro foram 16 por cento maiores e ante o mesmo mês de 2009 houve alta de 30 por cento.

O recorde mensal anterior, de março de 2010, era de 337,4 mil automóveis e comerciais leves e tinha sido impulsionado pela antecipação dos consumidores à retirada de incentivos às vendas concedidos pelo governo federal quando a crise financeira internacional atingiu o país no final de 2008.

Nos últimos anos, o mês de dezembro vem apresentando picos de emplacamentos de veículos, em um movimento em que montadoras e distribuidores correm para fechar seus balanços.

A associação que representa os concessionários de veículos, Fenabrave, apresentará dados de vendas em dezembro e de 2010 do setor na quarta-feira, dia 5. A entidade que representa as montadoras instaladas no país, Anfavea, apresentará um balanço da indústria, também incluindo produção e exportações, na quinta-feira, dia 6.

Para 2011, a Anfavea espera renovação do recorde de vendas de 2010, para 3,63 milhões de veículos, incluindo também caminhões e ônibus.

Embora a Fiat tenha encerrado 2010 na liderança do setor, General Motors apresentou os maiores crescimentos de vendas entre as quatro principais montadoras de veículos do país.

A montadora italiana encerrou 2010 com vendas de 760.495 automóveis e comerciais leves, alta de 3,2 por cento sobre o volume vendido em 2009. Volkswagen comercializou 700.354 veículos, crescimento de 2,3 por cento. A General Motors registrou 657.700 emplacamentos, expansão de 10,4 por cento. 


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