Cuidados ao comprar um automóvel a longo prazo

Publicado em: 04/08/2010

O prazo de financiamento de um carro popular pode chegar até 80 meses no Brasil. Segundo o especialista em finanças e desenvolvimento pessoal do Moneyfit, Antonio De Julio, as pessoas precisam ter mais cuidados quando o assunto é um financiamento de um carro a longo prazo.

Segundo ele, é preciso fazer as contas de quanto o veículo vai custar no final do plano, gastos com impostos e seguro. É preciso avaliar e não comprar somente pelo fato da parcela ser bem menor que o salário ou pela possibilidade do desconto nas primeiras 12 parcelas.

Dicas para comprar um carro sem riscos de endividamento - Antonio de Julio explica que um carro popular deve ser adquirido com o menor número de parcelas. O comprador pode começar com um carro usado mais simples e fazer uma poupança ou um consórcio para quem sabe até negociar à vista o próximo carro.

Poucas pessoas sabem que um veículo “zero” desvaloriza cerca de 20% no seu primeiro ano de uso. Para ele, ter uma reserva financeira, agir com “humildade” perante o seu salário e planejar a compra é um caminho seguro.

Antonio de Julio alerta que as pessoas estão financiando esse tipo de bem sem saber o que estão fazendo, indo na onda das promoções e estão gastando “no limite” de seus salários. E quando não conseguem pagar recorrem ao cheque especial/empréstimo pessoal que tiveram acréscimos nas taxas de juros neste mês, pela terceira vez consecutiva, segundo a pesquisa mensal de taxas de juros do Procon-SP.

Assim a melhor alternativa é planejar! Há diversas alternativas, uma delas é a poupança a outra é o consórcio de automóveis, que não tem juros, e a pessoa pode ser sorteada ou dar o lance.

O especialista em finanças também explica que quando se gasta demais, por exemplo, com a compra de um carro sem planejamento, as contas básicas do dia a dia também podem ser prejudicadas e isso resulta no endividamento das famílias.

Segundo pesquisa da Federação do Comércio, Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), o grau de endividamento das famílias paulistanas atingiu a maior proporção dos últimos 12 meses, chegando a 52% em julho, contra 42% em junho.

 


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