Novos modelos das marcas JAC, Chery e Brilliance

Publicado em: 31/01/2011

Com preços atraentes e bem equipados, os novos modelos das marcas JAC, Chery e Brilliance começam a ser vendidos em março e abril

Eles vieram para ficar e causar dor de cabeça nas grandes montadoras. Os chineses foram um dos grandes destaques no Salão do Automóvel de São Paulo do ano passado e indicam que vão brigar fortemente pela preferência no mercado brasileiro. O principal atrativo é o baixo preço acompanhado por uma série de itens não tão comuns aos carros populares, como direção hidráulica, air bag duplo, rodas de liga leve, trio elétrico, entre outros.

Até o fim deste ano pelo me­­nos 21 novos modelos chi­­neses devem estar rodando em nossas ruas. A enxurrada de lançamentos começa em março por iniciativa da marca JAC, re­­presentada no Brasil pelo Grupo SHC, do empresário Sérgio Ha­­bib (ex-presidente da Citroën do Brasil), que irá inaugurar 47 concessionárias em todo o país de uma só vez em 17 de março.

Inicial­mente começa a vender os mo­­delos J3, nas opções hatch e sedã; o sedã J5; e o monovolume J6, todos com motores flex. O primeiro é um compacto premium, que irá competir com o Citroën C3 e Che­­vrolet Agile. Seu preço sugerido é de R$ 36 mil. Já o J6 é um monovolume que irá enfrentar o Honda Fit, Chevrolet Meriva e o Citroën Pi­­casso e custará cerca de R$ 45 mil. A JAC, fundada na década de 60, tem um centro de design em Torino, na Itália, e usa peças americanas e alemãs para produzir seus carros.

Brilliance

A Brilliance é outra marca que desembarca por aqui, entre abril e maio. Os primeiros carros vendidos no mercado brasileiro serão os hatches FRV e FRV Cross. Ambos com motor 1.5 de 102 cv. O Cross se destaca pelo visual aventureiro com rodas de liga leve e pneus de uso misto. Na sequência serão ofertados o sedã médio FSV e o luxuoso Splendor, com linhas do estúdio Pinin­farina e motor 1.8 de 134 cv.

Outro lançamento que promete sacudir o mercado ao chegar em março é o subcompacto Chery QQ. Custando cerca de R$ 22 mil, o carrinho oferece uma extensa lista de série como direção hidráulica; ar-condicionado; rádio com CD/Player e entrada USB; bancos traseiros rebatíveis; limpador do vidro traseiro; luzes de neblina; faróis com regulagem de altura; vi­­dros, travas e espelhos retrovisores elétricos; alarme e travas de porta; duplo air bag frontal; cintos de segurança dian­­teiros com pré-tensionador; freios dianteiros a disco com ABS (antiblocante) e EBD (distribuição eletrônica de frenagem) e sensor de ré com aviso sonoro e gráfico. Com motor 1.1 de 68 cv, o QQ vai disputar o título de veículo mais barato com um outro chinês, o Effa M100, que chega ao Brasil via Uruguai, só que é bem espartano.

Lifan

A Lifan deu as caras no Brasil em 2008, mas só no ano passado se instalou em definitivo com as concessionárias oferecendo os modelos 320 e o 620. O primeiro ganhou o apelido de Mini Cooper chinês por causa da semelhança com o modelo produzido na Inglaterra. Custa R$ 32,5 mil. O 620, por sua vez, é um sedã com motor 1.6 que de série oferece bancos em couro, controles de áudio no volante, ar-condicionado, air bag duplo e ABS, entre outros. Seu preço parte de R$ 41.490 em Curitiba. Até a me­­­tade do ano, a empresa deve trazer também o modelo 520 e um jipe, cujas datas de lançamento ainda não foram relevadas.

 


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