Comparação entre Honda Civic, Honda City e VW Polo Sedan

Publicado em: 28/07/2010

Podem falar o que quiser, mas o Honda Civic emplacou no cenário nacional a ponto de se firmar como o sedã mais vendido do país. Pena que essa fama não durou tanto tempo, afinal saiu da casca do ovo os sedãs Honda Civic e o Toyota Corolla. Conclusão: com as novidades o Civic acabou não sendo mais aquele!

A WebMotors comparou o Honda Civic das paradas de sucesso com o Honda City. Para que houvesse uma possível equiparação entre o Civic e o City optamos pela versão EXL que tem um valor sugerido de R$ 66,78 mil (praça Sudeste). Se comparado com o Civic de entrada, a diferença de valor fica em exatos R$ 2 mil. Ou seja, sedã maior tem um valor sugerido na versão LXS de R$ 68,16 mil.

Se o City enfrenta problema de posicionamento dentro da sua própria casa, ele também se destoa, quando o assunto é valor sugerido diante da concorrência. Por exemplo, com o dinheiro do Honda City dá para comprar modelos superiores, tanto em tamanho como em motor.

Outro concorrente do sedã da Honda é o Volkswagen Polo Sedan I-Motion, um carro já consagrado no mercado por sua confiabilidade, que ingressou na tecnologia do câmbio robotizado. O valor sugerido para a versão topo deste sedã da VW é de R$ 53.815.

Apesar de ter um valor “salgado” perante aos concorrentes, o City oferece de série ar-condicionado, direção elétrica, vidros, travas e retrovisores elétricos, banco do motorista com regulagem de altura, volante com regulagem de altura e distância, comandos do rádio e do controlador de velocidade, dois airbags dianteiros, toca-CD com MP3, discos nas quatro rodas com ABS e EBD, bancos de couro e sistema de som com tweeter.

O Honda City foi lançado no Brasil no ano passado. O modelo obteve uma boa aceitação do publico, a prova disso é que o automóvel registrou 16 mil unidades vendidas só no primeiro semestre de 2010. Outro sinal de que o carro é uma boa pedida é a ocupação dele na posição de automóvel mais vendido da marca japonesa, ele ultrapassou o Civic e o Fit.

O Honda City ganhou espaço pelo design e pelo prazer ao dirigir. Outra vantagem é o seu porta-malas de 506 e de fácil acesso, o único porém desse tema é o sistema por pescoço de ganso. Na versão EXL o City apresentou um ruído elevado proveniente do propulsor, tudo bem que esse detalhe pode até pertencer a uma conotação esportiva. Já a suspensão, composta por McPherson na dianteira e barra de torção na traseira, é firme, lembrando muito a reação dos carros compactos mais esportivos da Honda.

Se por fora o carro tem pinta de esportivo, por dentro o desempenho do City é bom para um carro equipado com motor 1,5-litro. A versão manual oferece uma relação peso/potência de 9,6 kg/cv. Em circuito rodoviário, a uma velocidade de 120 km/h, o automóvel se demonstrou totalmente estável e seguro. Outro detalhe é que a transmissão manual conta com manopla parecida com a usada pela Volkswagen, mas o seu escalonamento é um pouco mais longo. Mesmo sendo bem ajustada e precisa, o tempo de troca é maior.

O motor do Honda City conta com a tecnologia i-VTEC Flex (Controle Eletrônico Variável de Sincronização e Abertura de Válvulas). O sistema é bem perceptível, tanto que chega a remeter a sensação de uma abertura de um segundo estágio. A vantagem é que o sistema varia tanto quanto a profundidade de abertura das válvulas para máxima eficiência em diferentes regimes de marcha. No circuito urbano, abastecido a álcool este motor fez 7,6 km/l. No cenário rodoviário, com o combustível de cana, a média subiu para 9,8 km/l.


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